quarta-feira, junho 11, 2014

O Toque de um desconhecido!

   






A nossa cerejeira



A espera
Do prazer que não se conhecia...

A saudade
Da cereja que o beijo mordia
Antes de ser boca.

Esperava a palavra
Que o verbo escrevia
Antes de ser poesia.

Na saudade da pele
Que a mão acaricia
Antes de ser corpo.

Chegava... O amante
Que a tarde despia
Antes de ser meu.

Su@vissima