Olhar de perguntar...
Voava um sonho adormecido
Na margem sul de um tempo qualquer
Desenhando um silêncio esquecido
Por céu de estrelas orvalhado
...E as mãos que hão-de acontecer
Num presente do tempo já passado.
Dançavam olhos de perguntar...
Com urgência de olhar na tarde
Os abraços de verde mar
Adoçando a boca no inverso
Do beijo que nos lábios arde.
A volúpia da imaginação...
Descia, escorrendo pelos seios
Sussurros que cabem na mão
E circulam em tempo rasgado
Por dedos de sonhos alheios.
Por dedos de sonhos alheios.
Acorda o sonho um dia! Sentado
Na memória do cume do beijo
E no dorso do tempo fica parado
Em noite com odores a desejo
Lembrando um Amor que vai acontecer
Num futuro despido de passado.
1 comentário:
Meus olhos perguntam, de onde te nasce tanta inspiração?
És um bálsamo!
Beijinhos, miúda linda.
Nuno
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