A tua descoberta
Esta noite vesti-me para ti...
Fiz-me cheirosa, de transparência ousada
Olhei o mar
Irrelevei a distância e deixei-me voar
Apaguei o tempo até ficar no nada
E tu estavas à minha espera
Abracei-te tanto, mas tanto...
Que ainda te sinto as curvas no tempo.
Descobriste-me então...
Nas palavras e nos teus gestos
No seio que fechas na mão
E faz o sangue pulsar...
Na doçura felina do sonhar
Beijo-te os segredos
(Essa devassa e recatada forma de amar)
E bebemos...
E brindamos ao tempo
Às taças de silêncio que partilhamos
Ao mar que nos une.
Bebemos até nos embriagarmos
E matarmos este desejo que arde
No corpo, na alma...
Vem que já é tarde!
Bebe-me inteira, qual licor de estrelas...
(Pergunta-se o meu corpo, esperando a irresistível resposta do teu)
Vamos deixar a Lua, roída de inveja?!
Su@vissima
Sem comentários:
Enviar um comentário