Descendo pelo poema...
A saudade enrola-se no peito
Depois de no verde olhar sentir
Um mar de desassossego feito
Aumenta a sede nos olhos meninos
E desce-me pelo poema, devagar
Detendo-se no corpo, desenhado no leito.
Roçam sombras lentamente nuas
Na fome da mansa noite
Que brilha em tantas luas
E morre na ponta dos dedos
Da boca, num rasante açoite
Cobrindo de versos por fazer
A penumbra que vadia pelas ruas.
A noite embala-me...
Sacia-me
Nas letras vestidas do teu nome
Ela sabe que te quero...
E mesmo que te demores
Eu espero!
Su@vissima
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