O frio cinzento...
Janeiro está de encontro marcado
(Comigo?!)
Neste silêncio quase cinzento
Que veste de frio molhado
A deserta língua do vento.
É entre a saliva e a água
(Que aumenta a sede)
Teimosa! Por não esquecer
O sabor da boca e da mágoa
Que a chuva não sabe aquecer.
(In)submisso este bailado
De letras que rimam o verso
De palavras em tempo cruzado
Entre o corpo e o reverso
(Da vontade que o sangue cala)
Quando amanhece, em ti abraçado.
Su@vissima
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