Resquícios...
Para lá de ti
Esconde-se o Verão
Ceifa-se o conhecimento
Adormecido na palma da mão
E resguarda-se o corpo
No desamor do pranto.
De manhã até ao Norte
No cansaço do espanto
Rasgam-se pedaços de sorte
Nas paredes do dia, a desordem
Pinta abraços em descida
Tarde viva ao Sul de ontem.
Entre o teu Norte e Sul
Está o meu (epi)centro
À bolina, pelo imenso azul.
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