Dançando contigo
Dançam-me os olhos nos dedos
E as palavras saem-me coloridas
De letras, por desertos perdidas
Ou talvez não!
São gestos de palavras nascidas
Sem rosto, daí a cor intensa!
Serás tu o meu oásis?
Que me preenche o vazio das veias
O sal que adulcifica o meu mar...
Sabes?
Contei segredos ao mar...
E deitei na areia para te encontrar
Espraiei-me em cada pedacinho
Do teu corpo
(Peguei uma conchinha, linda!)
Guardo-a comigo...
Ela traz-me a curva das carícias do
(Peguei uma conchinha, linda!)
Guardo-a comigo...
Ela traz-me a curva das carícias do
Teu abraçar
(E do aprender da doçura quente
(E do aprender da doçura quente
Dos teus dedos!)
Não me deixes prisioneira do impossível
Usando a recta para contornar a curva
Não me deixes prisioneira do impossível
Usando a recta para contornar a curva
2 comentários:
Lindo poema!
Adorei! Cumpre-me dar os parabéns a quem assim escreve.
Quero dizer-te que está na hora de publicar o tal livro.
Um beijo.
Não posso deixar de gostar, mesmo que quisesse (não quero)...
Parabéns, moça bonita
Al Vorada
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