Espero-te
Hoje amanheci sem me acordar...
Simplesmente abri os olhos e olhei o dia
Porque a alma e a pele
Ficaram nos braços do sonho
Um sonho nosso...De ingénua magia
(Sonhos de barcos de papel)
Mergulho no nosso silêncio
No mar do tudo...De nós...
Procuro-te o olhar...
Os sabores e os odores
Procuro-te no reflexo da luz do mar.
(O meu corpo procura o teu abraço)
Procuro-te nas palavras
Em cada gesto após a vírgula
Procuro-te no parágrafo e no espaço
Entre o ponteiro do minuto e do segundo.
(Resta-me a memória de nós...)
Dos dedos grita a memória do corpo
Das cartas de Amor...
No ouvido guardo a memória da voz
Dessa carícia em flor.
A memória das emoções
Não cabe nas paredes do quarto
No silêncio das sensações
Que a noite ecoa pelo leito
Transborda o conforto do peito
E instala-se na rua da saudade
Nas entrelinhas das horas na cidade...
Hoje amanheci sem me acordar...
Simplesmente abri os olhos e olhei o dia
Porque a alma e a pele
Ficaram nos braços do sonho
Um sonho nosso...De ingénua magia
(Sonhos de barcos de papel)
Mergulho no nosso silêncio
No mar do tudo...De nós...
Procuro-te o olhar...
Os sabores e os odores
Procuro-te no reflexo da luz do mar.
(O meu corpo procura o teu abraço)
Procuro-te nas palavras
Em cada gesto após a vírgula
Procuro-te no parágrafo e no espaço
Entre o ponteiro do minuto e do segundo.
(Resta-me a memória de nós...)
Dos dedos grita a memória do corpo
Das cartas de Amor...
No ouvido guardo a memória da voz
Dessa carícia em flor.
A memória das emoções
Não cabe nas paredes do quarto
No silêncio das sensações
Que a noite ecoa pelo leito
Transborda o conforto do peito
E instala-se na rua da saudade
Nas entrelinhas das horas na cidade...
Hoje, eu já nem me pertenço
Deixei um pedacinho em ti
Hoje queria simplesmente resgatar
O brilho do teu olhar...
E abraçar-te na ausência de mim.
Deixei um pedacinho em ti
Hoje queria simplesmente resgatar
O brilho do teu olhar...
E abraçar-te na ausência de mim.
1 comentário:
Um monte de emoções que não cabe nem nas paredes do teu quarto nem nas linhas do teu poema, que ainda assim, está soberbo
Bjos daqui
Eugénio The Pierrot
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