Chove-me...
O tempo...
Chove-me entre as mãos
Se te demoras, por certo
Eu morrerei afogada! Tão perto!
E um a um...
De ponta a ponta em tempo aberto
Cada minuto da minha pele
Desenha abismos de papel
Feitos lençóis de espanto.
Devagar, cai miudinha...
A chuva pelo rosto
Em desenhos pintados de pranto
Ai Amor! Quando chegares em Agosto
Vai chover tanto, mas tanto.
Chove-me aqui tão perto
Um tempo que desliza na boca
Uma sede nascida na roupa
Um corpo pela sede, aberto!
Su@vissima
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