Na memória da dança...
Faz-se noite e uma música vadia
Baila-me o pensamento...
A penumbra rodeia-me o mundo
Baila-me o pensamento...
A penumbra rodeia-me o mundo
(Quando estou só)
E neste momento...
Desenha-me sensações nos dedos do dia.
E neste momento...
Desenha-me sensações nos dedos do dia.
No silêncio, sinto a lembrança
(Eterna do tango na noite!)
E a memória da dança...
Convida-me a deslizar pelos segredos.
Vem...Escreve-me
Descobre-me...
Desenha-me peixes cor de nectarina
E olhos verdes, em esmeralda menina.
Deixa que as palavras te dancem
Quando o pensamento te lambe a pele
Descansada na proa do barco de papel.
Deixa que beba rios dos teus olhos
(Castanhos mar)
Para esta febre nua saciar
Na vontade de te querer.
Para esta febre nua saciar
Na vontade de te querer.
Quero sentir-te agonizado
E no meu fogo arder
Contagiante volúpia do teu corpo no meu
Num dia que há-de acontecer...
Ou na madrugada, que por já ter sido
(Voltará a ser!)
Acredito em mim
Na tua cumplicidade
Nas veias que me mordiscam a saudade
Na voz de terra com que as tuas
Na tua cumplicidade
Nas veias que me mordiscam a saudade
Na voz de terra com que as tuas
Mãos me falam...
Pensamentos ancestrais
Descem da memória e passeiam
Descem da memória e passeiam
Na pele nua
Pela rua dos seios...Sabes?!?
Pela rua dos seios...Sabes?!?
Eu quero mais
Muito mais!
Quero tudo até que gemas o meu nome
Muito mais!
Quero tudo até que gemas o meu nome
(Na dança da noite!)
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