A nossa cerejeira
A espera
Do prazer que não se conhecia...
A saudade
Da cereja que o beijo mordia
Antes de ser boca.
Esperava a palavra
Que o verbo escrevia
Antes de ser poesia.
Na saudade da pele
Que a mão acaricia
Antes de ser corpo.
Chegava... O amante
Que a tarde despia
Antes de ser meu.
Su@vissima