sexta-feira, fevereiro 26, 2016

Um Toque teu!







A cereja prometida...





Ai quando não estás 
A dor da saudade, 
grita-me uivos de Lua
(à hora de ser lobo).
E pelo chão da minha rua
Ecoa a ausência dos teus passos.


Ruma a nascente-poente
Vira-me de avesso
(Não desistas de mim)
Sente como me ergo-começo
(À hora de ser menina)


Desce pela noite
(À hora da quimera)
Entre as dunas e a Primavera
E colhe-me a cereja que o tempo
 Em mim, deixou guardada.


Ondula-me o momento
Por caminhos de frescura
Entre o sabor leve e breve
Da pele rubra e madura.



Visita-me…
(Que ainda é Inverno)
E bebe da boca
Um beijo demorado
Náufrago de paixão
Fruto ainda não saboreado
Desejado…

Su@vissima