Morro à porta da tua boca...
Na imperfeição do tempo
Mergulho um breve lamento
Cá dentro o dia anoitece
Despindo pelo chão o pensamento
Lá fora o Sol entristece
As nuvens que cantam ao vento.
As mãos pensam-te horas
Na encruzilhada do coração despido
E ouvem-te um ansioso gemido.
A boca sedenta pelo beijo teu
Sente-se de ventre aberto
(Já perto! Tão perto!)
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