Mar de abraços...
Sinto um mar de sargaços
Aqui mesmo ao lado
Ondulando em verde esbatido
Espumas de brandos cansaços
Marulhando um poema dissimulado
Pelas marés do corpo de Agosto.
Navego em silêncio pelas águas
Olhando o mar que espantado
Me traz um sorriso acetinado
Em lençóis de casto branco.
Meu corpo é o barco faminto
Nas velas da tua nudez
Que renasce desfolhado
No teu abrigo, tanta, mas tanta vez.
quarta-feira, agosto 20, 2008
Um Toque dissimulado !
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