Menino daquela rua...
Parei a olhar
O sorriso daquele menino
Como se pousasse por minutos
Na árvore do destino...
O Sol desenhado na parede
Conta-lhe aventuras sem fim
Por mundos de sonhos encantado
Deixa-lhe na boca o sabor a jasmim
E na pele gotas de tempo suado.
É vagaroso aquele gesto
De quase íntimo abandono
Como se fosse um cão perdido
Que procura o seu dono
No vazio dos dias, esquecido.
Fim do dia, acabado o Sol
Chega-se a noite no seu frio lençol...
Dobram-se palavras debaixo da língua
Fecham-se as cores das janelas
E dormes-te assim, ao som das estrelas!
(Ou de mim!)
Su@vissima
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