Tantas vezes...
Na leveza sustentável Do teu corpo no meu Do fogo quase palpável Que me ateava rosas no peito Colhidas no desejo improvável.
A perene proximidade Da minha boca à tua Do mar crispado que desagua Aromas doces no leito E me transporta para lá de (Bagdade).
E o mundo inteiro Era um mar silencioso De desejo cansado Corpo no corpo acariciado Ternura a nascer.
(Quantas vezes tu me dizias: E mais amor?)
E eu crescia-me em ti Todas as noites e dias Padecendo por te beijar Deambulando de mãos vazias.
Su@vissima
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