No mar da tua mão...
Entre o teu dia e a minha
Noite...
Há o beijo que te quer
Abraçado em cintura de mulher.
Entre a minha pela e a tua
Mão...
Há o desejo molhado
No sabor do lábio mordiscado.
Entre o meu ventre e a tua
Espada...
Há o templo esculpido em gume
Seios que queimam teu lume.
O meu ventre que é teu
Tem segredos para lá do umbigo
Concha-mar que a tua mão
Transforma em búzio do meu castigo.