Noite lenta...
A noite acorda-me...
Feita desejo na ponta dos teus dedos
Gemendo, rasga-me...
A pele dos lábios
Entreabrindo no corpo, os segredos.
Cresce a sabor a cereja
Fruto de tempo perdido
Colhida no pomar da boca
Fazendo salivar de inveja
O espasmo feito punhal
Que desagua junto à roupa.
A noite encontra-me...
No teu corpo perdida
E vicia-me...
No teu espasmo lento.
Su@vissima
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