Que saudade...
A lágrima já era
Antes de doer!
O sonho existia
Antes de nascer!
Sou livre?
Não serei, talvez!
Mas quero a liberdade
Aquela que chorei...
Que em menina e moça, sonhei.
Um diluvio de saudade
Rasga os céus
Lá longe, oiço a cidade
Vestida de cravos vermelhos.
(Podaram a árvore da liberdade?)
Persistente! Ela vai renascer
Flor rubra pela madrugada.
(Se Abril chegar primeiro...)
Diz-lhe lá pela alvorada
Que "Depois do Adeus"
Uma ceifeira encantada
E um trovador de voz serena
Serão do povo a voz
Em "Grândola Vila Morena".
Su@vissima
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