Quase
Caminha entre o tudo
E o tanto do quase (nada).
Exalando um odor virgem
Em lençol de linho, feito madrugada.
Traça o seu trilho
Entre o tempo de amar
E o quarto pintado de desejo
Entre a brisa do azul mar
E as cerejas que colhe no beijo
(Quase tudo, quase nada).
Seara à flor da pele
Semeada em corpo (quase) errante
Adornada ao toque da natureza
Nascente em rio de amante.
Mas é aquela boca
Que a faz sentir tão Mulher
Entre o tudo e o (quase) nada.
Su@vissima
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