A uma Primavera...
A Primavera acorda-me
De manhãs sinuosas, nubladas
Suspensas...
Suspensas...
Entre o mel de ter e não ter
E o acre de querer e não querer.
Caminha-me os dias
Na distância do poente
Até ao crepúsculo desenhado
Entre o sabor a virtude e a pecado.
Nasce a lua pela mão da noite
E eu deixo-me sonhar
Com os anéis de Saturno
Quebrados…
Incendiados…
Entrelaçados...
Descendo entre o mel e o acre do luar.
Descanso-me de lua adormecida
Até que de novo, a Primavera amanhecida
Me acorde neste tanto de tão pouco
No tudo ter e não querer!
Su@vissima
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