Entre as sombras...
O Sol leva-me ao poente
Em desenhos que voam longe
E as sombras surgem, lentamente.
Silhuetas em tons de outrora
Estrelas cadentes colhidas ao luar
Que se esfumam ao perfume da aurora.
Caminham num espaço inventado
Entre a cor opaca do "nada"...
E a transparência do "tudo" habitado.
Amanhece o Sol em nossa mão
Dançando uma valsa mágica
De acordes lentos no coração.
E nós, orquestra em harmonia
Espargindo sons no infinito
Fazemos do Amor a poesia.
(Apetece-me ficar no infinito de nós)
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