Descobre-me...
Passavam duas ou três vidas da Primavera
E eu estava à tua espera!
Um pássaro voa e nas suas asas de saudade
Faço voar o desejo que me roça a cada momento
(E recordo o quanto me amaste)
Fica o alvoroço desmedido do pensamento
Que em minha pele tatuaste!
Descobre-me...
A alma solta-se...
E é no abraço do corpo que lentamente
Se esquece do vazio do silêncio
E suavemente...
Os gestos cedem a impulsos esquecidos
Desvendando o mistério da nossa sinfonia
De violinos perdidos.
Nua de tudo...E vestida do nada
Fico eu! De palavras calada.
Su@vissima
2 comentários:
Estou atónito com a tua foto.
Para além de estar extraordinária na sua composição, casa incrivelmente com o texto.
Como consegues????
É que eu vejo-me "grego" para conseguir o que quero...
Quanto ao texto, amiga, nua de tudo e cheia de nada...como me lembras a mim!!!!
Poesia do melhor!!!
Bjos daqui
Eugénio
Um rio sem fim...
ao ver raios de sol e de luar
entre sonhos e lembranças
eu nunca te vou esquecer
por mais que escreva
sempre desejei
escrevi no chão histórias que passei
para estar perto de ti
eu não sei
para onde vou
e não sei
quem sou
eu não sei
para onde olhar
porque a vida, faz-me sonhar...
como a chama intensa
que em ti acendeu
segui as estrelas, fui até ao mar...
nem um sinal de ti...
corri o mundo para te encontrar
ouvi chamar por mim
sem saber porquê
nesse mundo que é só teu
sou um sonhador...
beijo suave e terno :))
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