Diluindo...
Não sei se me aconteço
Mas sei onde me começo!
(Agrada-me este diluir)
Entre o começar e o acontecer
Entre o olhar e o bem-querer
Umas vezes chegar e outras partir.
Aconteço num impulso de vento
Quando sopro um pensamento...
(Porque a divagar se vai ao longe)
Por chão fértil de um tal pomar
Que é a terra húmida do olhar.
Começo na véspera da chegada
Pelo caminho do querer nada
Vestida na dúvida da certeza
Que se faz corpo de alma
Entre o temporal e a calma
O rosa de paixão e o azul beleza.
De olhos na tua chegada
Com mãos de Tudo pintada
(Agrada-me este diluir)
Em embarcação de vela nua
Pela pele do Sol e da Lua...
Aconteço-me amanhã ao partir.
Su@vissima
1 comentário:
Lindo...como sempre.
Um fluir do ser por entre as brumas do olhar e do acontecer...um fluído eterno...
Alvorada
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