Quem és?
Olhava...
Por entre aquela multidão
E detenho-me em mãos que incendeiam
Pelo espaço sem tempo, vagueiam
Transpirando gestos de vadia saudade
E eu?
Tranquila, por deixar a saudade abraçada
Em mão que está no tempo, enlaçada.
Olho...
Pelo meio estreito da multidão
Até junto a mãos de Sol espelhado
Em janelas de incenso partilhado
Capaz de incendiar fogueira cadente
E eu?
Sinto-as queimar as vísceras da lua
E vestir de sombra os candeeiros da rua.
Olhando...
Fixamente as letras da multidão
Há mãos de dedos quase perfeitos
Uns esquerdos e outros direitos
Punhos de gritos quase cerrados
E eu?
Escrevo letras em hora de noite-meia
Porque à meia-noite, estou de tempo cheia.
Vi mãos de gentes que não procurava
Capaz de outras mãos desprezar...
E olhos de quem sabe mãos incendiar
Roçando letras de doce leveza...
Quando por entre a multidão...Olhava!
Su@vissima
1 comentário:
Minha cara e doce amiga:
Sinto-as queimar as vísceras da lua
e vestir de sombra os candeeiros da rua.
Como eu entendo...
Um beijo daqui e tudo de bom.
Enviar um comentário