Passos calados...
Pouco faltava para a meia-noite
Olhava, distraída pela janela
Sorrindo para a beleza da lua
E admirando uma ou outra estrela...
Fica-me o olhar "preso" na rua.
Uma sombra caminha vagarosa
De vontade nua
E passos calados...
Adivinho-lhe a cor dolorosa
Nos olhos perdidos
Nos braços de abraços gelados.
Cheiram a fomes sofridas
Os ombros caídos...
Como podem ser por nós permitidas?
Quis dizer-lhe...
Que esta é uma noite menina
Em que comemoram o nascimento
Não há espaço e tempo
Para um verso de tormento.
Gritar-lhe...
É noite de Natal!
Mas, a noite iria quebrar-se...
Ainda agora a vi, vestir-se de cristal.
Voltei para dentro...
Desceu-me na pele um arrepio
(Lá fora, estava mesmo frio!)
E a meia-noite, faz-se chegada!
Su@vissima
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