quinta-feira, novembro 30, 2006

Um Toque a passear !

Passeio-me no querer...

Quero...

Escrever palavras de tom incerto
Na procura que o pensamento se distraia
E o sorriso me leve a passear...
Do longe de ti para mais perto
Que a tua ausência em mim caia
E me acolha a doçura do teu olhar.

Quero...

Tanto...mas tanto de mim
O tudo que me faz de ti cheia
Para abrir as mãos e me oferecer
E em cem ideias me passeio, assim
Em ti...
A outra parte de mim...meia.

segunda-feira, novembro 27, 2006

O Toque de um Povo !



Um povo sem braços...

Um povo...
Mag(r)o e calado
De sorriso fechado.

De braços caídos...
De sonhos perdidos...
Em que as crianças não o são...
As mulheres nem o saberão.

Tentando esquecer
Que semeia trigo
Que não o deixam comer.
Que vê a morte e silencia o medo
Que há palavras como a revolta
Que a esperança não está morta

Que traz no olhar um século de segredo!

Povo mag(r)o de coração...
Porque tens tão curta a memória?
Porque lembras a fútil glória?
E esqueces os filhos que cairam sem razão!

Ai povo vestido de ingratidão...
Estranho-me!

Su@vissima

quinta-feira, novembro 23, 2006

Um Toque intrigante !



Deitada em ti...

Encontrei-te...
Entre as palavras que me
Enviaste...

Perdido no sonho que nunca
Sonhaste...
Vestido de pétalas que não respiraste.

Deitado comigo no leito da lembrança
Entre o menos de mim
E o todo de ti...criança

Vestido de aroma inquietante
Sorridente...
Nas palavras de tom intrigante
Rasgando...
O meu peito a cada instante.

Não existe espaço entre a tua mão...
E o meu corpo...
É curta a distância entre a minha pele

E o teu coração!

segunda-feira, novembro 20, 2006

O Toque desta manhã !


Ao amanhecer...

Esta manhã chegou...

Oiço a chuva cair na voz do vento
Repouso o corpo no pensamento
Surges-me feito trovão, sem avisar
E deslizas pela minha pele devagar
Suavemente, como a ponta dos teus dedos.

Esta manhã chegou...

Esquecida no vazio do teu abraço...
Perdida na cor deste imenso espaço
Procuro na tua almofada um sinal
Fico feita conchinha perdida no areal
Sem ondas para teu mar segredar.

Esta manhã chegou...

Sem as tuas mãos que me aquecem
Que me abrem o corpo quando descem...
Sem a tua humidade que me acaricia
E me veste numa dança de alegria.

Amanheci na tua falta!

quinta-feira, novembro 16, 2006

Um Toque da pele !


No vazio de mim...

Hoje voltei...
A sentir um certo amargo
E nem à beira-mar, passeei!

Tenho a sensação de grão de areia
Que se escapa entre dois segundos
E a minha pele, ficou de nada cheia!


Faltas-me tu aqui...
O meu tudo!

Perdi-me entre o vazio e o cheio
Que não me dás!
Tentei sentir-te na brisa que saboreio
Invento o todo
Namorando a chuva... que fica pelo meio


Procuro em mim...
E encontro sinais da tua pele
Rosa perfumada e com espinhos
Que se alimenta de gotas de mel.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Um Toque de felicidade !


A magia da Felicidade...


Ser Feliz...é estar aqui

Saber dar e receber...
Sentir a alegria crescer!


Dançar no verde mar...
Ouvir risos de criança
Misturados com a esperança!


Voar como as borboletas...
Ser luar de Lua cheia
E passear de mão dada na areia!


É amanhecer ainda mais feminina...
Sorrir-te do silêncio da memória
Quando me lembro da nossa história!


Ter coragem para dizer não e sim...
Ter saudade do teu próximo abraço
E deitar-me no ninho do teu regaço!


É flutuar no aroma da noite...
E nela sentir o Sol a namorar
A tua voz, que me chega do mar!


Ter música no coração...
Ser fada com asas de liberdade
Cabelos sorrindo na doçura da bondade!


É sentir que o teu sentir me abraça...
E ficamos os dois, no tempo que passa!


É felicidade...
Estar...
Ser...
Dar...
Receber

segunda-feira, novembro 06, 2006

Um Toque das flores !



Chão de flores...

Falo às flores...
Que nascem de mão em mão.

Às que te perfumam o sentir
E me embriagam o coração.

Às de toque suave e sedoso
Que me inundam de emoção.

Às que se alimentam de espinhos
E a que sei negar a ilusão.

Escrevo às flores...
Que de mão em mão, sabem voar
E vestem a noite perfumada.

Às que brilham no teu olhar
E fazem cair lágrimas do céu.

Às que viveram no murmurar
Do encanto e desencanto da paixão.

Canto às flores...
Que o teu corpo é ilha de chão verde
Terra que cresce em cada amanhecer
Rodeado do lago que me mata a sede
Que me afaga o sentir e liberta o querer!

Teus beijos...falam-me com o coração
Escuto-lhes o toque ansioso na mão...
Sinto que a tua alma é a...prisão
Em que o pensamento escondeu o medo
De querer...de Amar com paixão.