Ao amanhecer...
Esta manhã chegou...
Oiço a chuva cair na voz do vento
Repouso o corpo no pensamento
Surges-me feito trovão, sem avisar
E deslizas pela minha pele devagar
Suavemente, como a ponta dos teus dedos.
Esta manhã chegou...
Esquecida no vazio do teu abraço...
Perdida na cor deste imenso espaço
Procuro na tua almofada um sinal
Fico feita conchinha perdida no areal
Sem ondas para teu mar segredar.
Esta manhã chegou...
Sem as tuas mãos que me aquecem
Que me abrem o corpo quando descem...
Sem a tua humidade que me acaricia
E me veste numa dança de alegria.
Amanheci na tua falta!
5 comentários:
E ele chegou de Mercedes-Benz prateado acabado de lavar, espelhando o azul do céu? ;)
Abssinto
*
Então põe uma musica no leitor, tapa bem os ouvidos que, numa dança, te tentarei explicar o que se sente ao ouvi-la.
Dessa forma, a manhã chegará diferente, não sei se melhor ou pior.
Bjos daqui
Eugénio
Data veniã...
Semelhanças, há, coincidências não...
Nullius in verba
Sapienti sat!
um abraço
Bonito gostei, boa semana
´támuitamal!
Bisous
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