De cores maduras...
E o Verão sucumbiu
Fez-se de corpo despido
E no silêncio, partiu.
Fez-se de corpo despido
E no silêncio, partiu.
Voltará concerteza!
Quiçá pela saudade, dorido
(Será que se foi com tristeza?)
Quiçá pela saudade, dorido
(Será que se foi com tristeza?)
Despediu-se do canto dos rouxinóis
Abraçou pelo caminho o Outono
Que amanhecia em maduros lençóis.
Abraçou pelo caminho o Outono
Que amanhecia em maduros lençóis.
E o Outono se faz aparecido
Em tons de feroz ousadia
Brindando de tempo nascido.
Em tons de feroz ousadia
Brindando de tempo nascido.
Outono de cores douradas
Com chuvas que inundam prazeres
Em corpos de bocas molhadas.
Outono de cores de vinhos
Lábios de sabor a vindimas
Olhares de vagabundos caminhos.
Com chuvas que inundam prazeres
Em corpos de bocas molhadas.
Outono de cores de vinhos
Lábios de sabor a vindimas
Olhares de vagabundos caminhos.
Outono de cheiros a Setembro
Com sílabas grávidas de Outubro
Inquietas pelos apelos de Novembro
Que saboreia a canela de Dezembro.
Com sílabas grávidas de Outubro
Inquietas pelos apelos de Novembro
Que saboreia a canela de Dezembro.
2 comentários:
DIVINO!!!!!!!!
Um beijo cheio de carinho(pandorabox)
Escreves bem, mas satura já um pouco a exploração sistemática da mesma imagética. Podias, acho eu, evoluir ou alternar (com ) para outros mundos polissémicos. Mostrar outras facetas da tua poesia.
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