Da cidade...
Contaram-me...
Que viver na cidade da ilusão
É acordar na alvorada da incerteza
Descalça, caminhando sem chão.
E eu via...
Paredes com sorrisos de tristeza
Jardins estreitos de cimento
E pratos tão cheios de pobreza.
Voava...
Um poeta nas asas do pensamento
Sentindo a verdade do seu Amor
Nas letras que sopra ao vento.
Cantou-me...
Trovas do tempo de abraçar
Pela estrada dos afectos em flor
No jardim de silêncios por partilhar.
(letras de cidade? Não as sei!)