Em voz off...
Não posso descobrir o conforto das tuas
Lembranças
Deixo que o tempo naufrague no teu regaço
E o tempo pede-me Amor, minutos, cansaço
Quando embala em passos de danças
Ausentes de ti, de mim...
Cala-te tempo, não me enlaces o peito
Nem me avives a memória do suor
Que escorre por entre a pele e o Amor
Quando de Amor, o tempo se faz estreito
Nas horas do tecto da noite...
Cortei aquele fino fio de seda
Que me atava aos teus suspiros de sedução
E me roçava a pele em ofegante respiração
Até que se transformavam em alta labareda
Consumindo o cansaço do dia...
Não vou mais adiar-me da vida
Beijo os segredos que a tua boca encerra
E parto-me guerreira de uma outra guerra!
Não posso deixar-me da noite esquecida
Guardo-te no conforto das lembranças.
Houve um tempo que nasceu entre os dois
Na carícia do querer
No gesto do aprender
Agora é tempo de esquecer...
É o tempo para lá do Amor, o depois
De nós, ausente de ti e de mim...
Su@vissima
1 comentário:
Creio que nunca li forma tão doce de pensar no amor, depois de ele ter ido "embora"
Que o tecto das tuas noites, se faça de amor infinito.
Beijinhos.
Nuno
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