Poema esperando (em ti)
Era tempo de Lua (cheia)
E tu entravas-me pela porta da poesia.
E tu entravas-me pela porta da poesia.
A noite que ainda agora se despia
Veste-se de um poema (homem)
E impúdica, olha-te nua, (fantasia)
De quereres no corpo, fermentados.
Suavemente, abres botão a botão
Cada um dos meus versos
E o caminho da tua mão
Contorna-me as dunas da nudez
Entre o aveludado do seio
E as rimas da pele do coração.
Cada um dos meus versos
E o caminho da tua mão
Contorna-me as dunas da nudez
Entre o aveludado do seio
E as rimas da pele do coração.
Desces-me em cascatas de prazer
E de ternura...
Numa ondulação espumada a nascer.
E de ternura...
Numa ondulação espumada a nascer.
No silêncio, um gemido dançado
E o meu corpo que se faz cheio de ti
Afoga-se no beijo perfumado.
E o meu corpo que se faz cheio de ti
Afoga-se no beijo perfumado.
Se me cheirasses agora, (Amor)
O poema que me escreves na pele
Sentirias da espera, o odor
Um tempo cheio de luares e de mel
O poema que me escreves na pele
Sentirias da espera, o odor
Um tempo cheio de luares e de mel
E sentirias nas palavras o sabor
De amar com todas as letras.
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