Os espinhos da rosa
A tolerância explicou um dia...
A razão porque assim agia!
(Lançaram-lhe olhares de soslaio)
Disse que tinha igual... direito
Como qualquer um outro!
Não era orgulho ou defeito.
Fez-se escândalo total!
Foi alvo de suspeita anormal
Riscaram-na do calendário
E foi trancada à chave no armário.
Restava-lhe o olhar da justiça...
(Que às vezes, se veste de preguiça)
Mas acabou, por ficar prescrita!
E a verdade que ninguém quis ver
Quase se deixou no tempo esquecer.
Até que um dia, foi julgada...
E à morte prematura, foi sentenciada!
Diz-se que renasce em cada flor
Em abraços de Primavera
Com espinhos vestidos de Amor...
Que nos envolve em transparente cor.
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