Era fértil aquele Amor...
Segredou-lhe vezes sem conta, ao ouvido
Nos seus caprichos de menino...
(Só tens que me aprender, ela murmurava)
Mas...
Acabou no horizonte esquecida...
Virou desejo clandestino!
Como explicar tal infertilidade?
A recusa dos gestos fecundar...
A apatia no esquecer dos abraços...
Porque foi inventada a palavra saudade?
Se o querer de Amor, era palavra sem par
Sem tempo, na verdade do espaço!
O Amor, apontou o dedo a acusar...
E o tempo, sem palavras...parou
Tacteando lágrimas no olhar...
Vezes sem conta...vezes sem conta...
4 comentários:
"Um toque clandestino" ou "Vezes sem conta".
Não sei bem de qual gosto mais. Mas lá que gosto, isso gosto.
Um abraço
Vou dizer que gostei muito do que li... tenho alguns anos disto e ja tive vários blogs e devo dizer que fiquei surpreendido com este.
Gostei muito
**beijos**
Triste mas muito bonito, sem dúvida.
E toca um aspecto bem duro e real dos nossos dias...
Fantástico.
Que bom estar de regresso.
Bjs e parabéns
Eugénio Rodrigues
Tens o nome que melhor te poderia definir. Rendo-me.
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