Fruto do meu chão...
Bebo-te as palavras...
Mas tu não cabes em mim!
Sobras-me em pedaços de silêncio
Caídos no meu chão...
Como pétalas caídas pelo jardim
E a ausência do não
Faz-se inteiro do agora sim.
Bebo-te os gestos...
Que jorram em brisas de mar
No percurso do corpo submerso
Das sombras da tarde...
No desejo náufrago de engravidar
O ventre que por ti arde
Em pele despida de olhar.
Bebo-te os beijos
A boca, a pele
E o sumo dos desejos.
(Bebo-te, porque tenho sede de ti!)
Su@vissima
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