segunda-feira, agosto 28, 2006

O Toque de ontem à tardinha !


Não te reconheci...

Oiço o teu silêncio e não paro...
Esqueço o teu olhar...
Está guardado no passado sedoso
Numa caixinha de um destino melodioso.
Esqueço o teu sorriso de mel...
O perfume e a cor da pele!
Oiço o teu silêncio e não paro...
Percorro a estrada à margem do rio
Transpiro a sede neste tempo vazio...
De quando não nos encontrámos
O quanto de nós partilhámos!

Oiço o teu silêncio e não paro...
Do teu rosto faço desaparecer...
A doçura da forma e do jeito
Deixaste de amadurecer no meu peito!

Oiço a tua voz e paro...
Olho para trás, és mesmo tu!
E o tempo se faz de silêncio nu.
Não pertences ao meu passado...
Nunca estarias num amanhã projectado!

Vi-te ontem à tardinha...
Não te reconheço!...não és pele minha!

Esqueço-te no silêncio e não paro!




5 comentários:

MariaTuché disse...

Não é nada fácil esquecer...

Beijos mil querida amiga :))

Anónimo disse...

É Dificil esquecer, quando ainda nos lembrmos da textura das suas palavras, o "perfume e a cor da pele", e que o seu sorriso é de "mel".
Mas, eu sei uqe sentir é esse, podemos ainda saber como foi, mas nem hoje, nem ontem, e provavelmente nem amnh estará na nossa visão.
Gostei muito, tens aqui um Lindo cantinho, assim muito Pink =)
E a imagem.. muito bonita.
Parabéns.. e continua.. passa plo meu cantinho quando poderes... e deixa la a tua amrkinha de sentimento.

Purple kiss,
Sakura

Maresi@ disse...

Linda or vezes a vida prega nos partidas destas, onde o desgosto e a tristeza predominam ...ficando apenas a saudade!
Vim agardecer tua visita em meu recanto...

Deixo beijo com aroma a_____Maresi@

Abssinto disse...

É...Como as coisas mudam, não é? Agora juntos, amanhã a ignorarem-se. Fica a memória.

Beijos

Anónimo disse...

Já tinha saudades tuas carambas.
Problemas de net não me deixaram gritar...
OIço o teu silêncio e não paro, não quero parar, recuso-me a parar.
Grito no teu silêncio para que me ouças, para que me olhes, para que me sintas...
Oiço o teu silêncio. Não precisas de dizer nada. Apenas o teu silêncio.
Bjos
Eugénio Pierrot