Como me dói aquele acordar...
De alguém que os pés fazem morada
Em trilhos de estrada empoeirada.
Tentei entender-lhe o olhar...
Mas caminha por piso incerto
Em silêncio...sem tempo de paragem
Nem descanso certo!
Mãe...mãe, onde estás?
Será que estou por todos abandonado...
Esquecido?
Todas as noites aquela estrela me diz
Que voltarás!
E depois, adormeço a minha alma castigada.
Amanhece e acordo com o Sol quente...
Um dia perco-me nesta esperança...
Inacabada!
Eu só quero ter coração de gente
E sonhar...os sonhos de ser criança!
Quero tudo o que a Lua tem...
Até folha com palavras de prometer
O nada...
Adormecer ao colo de uma mãe...
E nunca mais me vestir de saudade
Acordada.
(Existe um jardim que não tem fim...
Na beleza do sentir de uma criança!)
6 comentários:
Olha que post bonito... Parabéns por trazeres este tema. Os grandes olhos tristes das crianças que não bastando ser pobres são orfãs. A opção de lhes dar futuro diferente passa por nós.
Belissimo, tocante texto, Suave...
Beijo
Olá Suavissima
Obrigada pelas tuas palavras - todas as vozes - não serão demais.
Voltarei ao teu espaço com toda a certeza
Beijinhos
BoaSemana
Ola Miga....belopost este...onde abordas temas diferentes...mas bem presentes na nosssa vida...
Beijo save-__maresi@
Fiquei embasbacado.
Juro
Não que não acreditasse que não eras capaz, bem pelo contrario, mas pelo que acabou por sair.
"Eu só quero ter coração de gente..."
Bom, e ao imaginar a criança através da magnifica foto que postaste, fica-se derretido.
Fantástico...
Bjos daqui
Eugénio
E que bem que a flor fica ao pé da criança vestida de dor e desamparo.
E que bem que fica a criança vestida de flor [amarrotada] junto à flor que recebe deliciosa as carícias que a menina desconhece.
E que mal que fica a humanidade quando permite que uma flor seja mais feliz que a criança.
Parabéns pelo teu escrito: está excelente!!!
Que o teu e o meu e os restantes textos possam mudar esta cruel realidade.
Um beijo
Lindo o teu poema. Parabéns. Gostei imenso.
Obrigada pela tua visita lá ao meu sítio e palavras que me deixaste. Gostei de te conhecer ...
a minha porta está aberta ... volta sempre que queiras ... eu voltarei aqui.
Beijinhos
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