Contigo...
Caminhar pelos carreiros dos amores mortos,
Nas pegadas dos amigos desaparecidos,
Tu, desconhecida gentil e sorridente,
Que me ama com ternura (sinto-o),
Ou tu, a amante que não me deixou
Em pensamento, e me ama
Contra tudo o que toca as nossas vidas,
E nos separa...
Contigo...
Ver a margem deste rio,
O lugar onde me sentei a descansar,
Na sua companhia...
E os nomes...o meu, o dela,
Gravados na árvore, mesmo em frente,
Mas não os ler, somente olhar,
Ver o lugar, como numa primeira vez...
Contigo...
Respirar o ambiente
Sentir os raios de Sol sobre mim
Como a felicidade jamais vivida.
Criar uma nova pele...
A tua cabeça no meu ombro,
O meu braço à volta de ti...
Contigo...
Dizer...é belo,
Quero viver aqui,
Ou cá voltarmos...juntos,
Queres?
E sentir a pressão dos teus dedos
A tua cabeça inclinada sobre mim
Um beijo teu na minha testa
E ouvir-te responder,
Um...sim! Sincero, livre, belo
Contigo...
Sentir-me enfim... feliz,
Em paz, comigo mesmo.
Acreditar nas palavras e no amanhã...
Contigo...
Que ainda não conheço...
Talvez...
J. Martins
4 comentários:
Ao ler este poema, (quase) senti ser possível, "Criar uma nova pele".
O poema, atingiu a razão de existir, fazer-se sentir!
Boa escolha, miuda :)
Amadeu's
Lindo.
Tremendo.
Graças a ti há menos um poema lindo que desconhecia.
Seria giro ouvi-lo de olhos fechados e imagina-lo, simplesmente, acontecer...
Parabéns pelo Blog. Está fantástico
Cá passarei a repousar os meus olhos.
Bjs
Eugénio Rodrigues
Very beautiful photos!
I like them.
Não me canso de o ler, e já o tinha eleito como o melhor de todos que li até hoje.
Gosto da homenagem que fazes!!!!
Veludinho para tu
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