O tempo fechou as portas,
E avisou que está em inventário.
O espelho, olha-me inquisidor,
Como se ouvisse palavras mortas,
Ecoando na mudez do armário.
Diz-me que a voz do silêncio,
faz-me sorrir ausente, sem cor.
Procuro, onde está o teu sorrir,
Será que se fez ausente?
E a tua imagem no meu espelho,
Ficou muda, igualmente?
Marco encontro com o silêncio,
O tempo fechado, se faz velho.
Vou-me sentar a teu lado...
Sinto-te o respirar profundo,
No som do silêncio que magoa.
Acendo-lhe a vela do olhar,
Nas sombras dos gestos que falam,
Gemido que na luz da noite, ecoa
Chamo-te no silêncio da minha voz
Que as palavras segredam e calam!
Su@vissima
3 comentários:
Hummmm... como gostava de ser um pedacinho do teu sol... caí no encantamento da luz... do teu brilho.
Hummmm...Estou caído num "jardim"... misterioso...sonhador...aguardando o encantamento da tua Luz... queria ser um pedacinho do teu sol.
Adoro vir aqui, todos os dias nos brindas com palavras lindas, lindas demais, que nunca te falte a inspiração, para gáudio de quem te lê,
veludinho para tu :)
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