A tristeza chegou...
Cinzenta de expressão melancólica
Sem aviso as cores do dia mudou!
Virou em deserto árido...
O que era antes, a tarde bucólica
Quando entre o ontem e o amanhã, se cruzou.
A tristeza chegou...
Vagueando abandonada e sem dono
Procura o segredo da certeza...
E certeira, fá-la cair qual folha no Outono
Vestindo-a da sua amarga beleza.
A tristeza chegou...
E o sonho, que fica na concha fechado...
Pergunta, olhando a mão cheia do nada...
Porque fui a minha pérola ofertar?
(Se acabo aqui, só e abandonado)
Sem o brilho do Sol para partilhar!
Responde a tristeza baixinho:
Manda-me já embora!
Corre...voa...liberta o teu carinho
Mergulha nas águas do teu mar...
Não é chegada a minha hora!
Não te magoes com veneno mesquinho.
É cedo...muito cedo...aprende esse voar
Agora, é tempo dos tempos de sonhar!
(Para o M. Carlos, que usa veneno nos gestos das palavras!)
Su@vissima
6 comentários:
E é assim, de facto, que a tristeza por vezes chega.
Mas desta vez ainda bem que foi rechassada e o Sol pode brilhar.
Bonito poema. Mesmo sendo Outono mantem a sua beleza primaveril.
Bjos daqui
Eugénio
Tu mimas a malta com coisas excelentes depois tens que trabalhar para manter o nível, pois claro! Boa semana
Muito lindo Suavíssima!
Obga. pela visita ao meu "Momentos"!
Beijinho,
Gostei muito deste blog, por varias razões que não vou enumerar.
Algumas nem eu sei, apetecia-me especificar, mas assim corro o risco de não ser coerente. Odeio não ser coerente, situação que volta e meia me acontece! Lol
Linda a cor, extremamente sensual, suave…
Saudações.
Suave...não é tristeza é poesia!
Um beijo
Parabéns.
Imensa sensibilidade..
Alma de Poetisa..
Beijos daqui
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